sexta-feira, 5 de novembro de 2010
ANA RUAS (Ana Luisa Ruas), 1966 – Machadinho Artista Plástica e Arte-Educadora Formada em Artes Plásticas pela UPF (Universidade de Passo Fundo – RS) e com especialização pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Durante 6 anos morou em São Paulo e em 1996 radicou-se em Campo Grande, MS, destacando-se no cenário das artes locais e pelos projetos voltados à arte-educação. Sua pintura recobriu telas, fachadas e viadutos de superfícies de alvenaria e concreto. Participou em 2004 do projeto Intervenção no MARCO (Museu de Arte Contemporânea), pintando uma parede interna do Museu. Em 2001, criou o projeto a Cor das Ruas, oferecendo oficinas de pintura mural aos adolescentes dos bairros periféricos de Campo Grande.Em 2003, Levou a arte para as crianças que estudam em escolas pantaneiras, no coração do Pantanal Sul Matogrossense.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Teresinha Maria Miranda Espíndola
Tetê Espindola nasceu em 11 de março de 1954(56anos) é uma cantora e instrumentista brasileira Atualmente mora no bairro de Moema, em São Paulo.
As características de sua carreira estão na multiplicidade, com incursões pela vanguarda, o pioneirismo regionalista, fusões do acústico com o eletrônico e experimentalismos com pássaros
Jorapino
Nascido em 1937 - Corumbá MS. Foi o introdutor da pintura moderna em Corumbá. Em 1965, ele já fazia uma pintura expressionista, de colorido vibrante, amplas superfícies de cores chapadas, cujas texturas dos golpes de espátula constituíam então a sua novidade. Pinta há mais de 20 anos e sempre foi um entusiasta, um pioneiro agindo sozinho e contribuindo para incrementar a arte corumbaense. (...) É presença importante na vida cultural da cidade. Sua pintura é estável, focalizando Corumbá e sua ambiência pantaneira. Nela estão presentes o homem, a fauna, a flora, a terra e a água. Pinta também, com nostalgia, casarios do porto de Corumbá, barcas e pescadores, etc. E é quando focaliza os camalotes, planta aquática que domina as vazantes e corixos pantaneiros, que Jorapimo consegue extravasar com mais emoção o amor à sua terra"
Familia Espíndola
Pioneiros do Pantanal, que se prezem, sabem da super existência da ‘famosa’ família Espíndola. Cada integrante, que compõe o glorioso Espíndola Canta, tem um jeitinho especial de ser, e tem também uma característica marcante.
Sérgio, Humberto, Celito, Geraldo, Alzira, Tetê e Jerry fecham o núcleo dos irmãos, e somam-se com Gilson, primo, e com os filhos, que também fazem parte do cenário musical.
“Este encontro familiar resiste naturalmente ao lugar comum e não se acanha em fluir sangue de todas as veias e veios musicais marcantes na paisagem sonora rural e urbana do país”, retratou minuciosamente a mestre em Ciência da Comunicação e Pesquisadora de Sonoridades Ambientais, Marta Catunda.
Sérgio, Humberto, Celito, Geraldo, Alzira, Tetê e Jerry fecham o núcleo dos irmãos, e somam-se com Gilson, primo, e com os filhos, que também fazem parte do cenário musical.
“Este encontro familiar resiste naturalmente ao lugar comum e não se acanha em fluir sangue de todas as veias e veios musicais marcantes na paisagem sonora rural e urbana do país”, retratou minuciosamente a mestre em Ciência da Comunicação e Pesquisadora de Sonoridades Ambientais, Marta Catunda.
Evandro Batista Prado,
nascido em Campo Grande – MS, em 1 de outubro de 1985. Bacharel em Artes visuais pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul em 2006.
Com 22 anos e um currículo de causar inveja em muitos artistas. Ele já foi selecionado para participar do 5º Salão de Artes do Sesc Amapá e foi escolhido agora para participar do 59º Salão de Abril em Fortaleza, o único representante do Centro Oeste. Seus quadros são conhecidos pelas polêmicas que causaram, mas ele garante que a única coisa que quer é provocar a sociedade.
Nos trabalhos criados pelo artista a manipulação de imagens de segunda geração ocorre com a apropriação de ícones do catolicismo popular brasileiro, e com o questionamento de seus estatutos iconográfico e de significação. As representações de personagens sagradas em embalagens e em meios os mais diversos, possuem algo de kitsch, de banal e de descartável, resultado de suas inserções no sistema das imagens de consumo da sociedade atual. Walter Benjamin coloca que a reprodução em alta escala acarreta a extração da imagem da esfera sagrada e sua conseqüente introdução numa ordem expositiva onde acontece a perda da “aura”, do elemento único e venerável contido na imagem. São essas representações do sagrado sem “aura”, dessacralizado pela multiplicação, que Prado manipula com sentido crítico, operando com interseções entre a fé e a dúvida, a candura e a violência, o gozo e a dor, a vida e a morte.
Ícones religiosos produzidos, como qualquer outro produto, para o consumo massificado de uma sociedade que aspira a aquisição de valores espirituais e bens materiais capazes de amenizar a sua crise subjetiva. Entretanto, tal crise é irresoluta à medida que a subjetividade atual encontra-se manipulada pelo processo de consumo simbólico gerenciado pela indústria e pelos aparelhos publicitários. Apesar da multiplicação dessas imagens e dos discursos que as empregam, o processo cultural da sociedade contemporânea revela a ausência de lugar para o sagrado – que traz em si a noção de eterno –, pois nela tudo é descartável, efêmero e principalmente insatisfatório.
Humberto Augusto Miranda Espíndola
(Campo Grande, 4 de abril de 1943) é um artista plástico brasileiro, criador e difusor do tema bovinocultura.
(Campo Grande, 4 de abril de 1943) é um artista plástico brasileiro, criador e difusor do tema bovinocultura.
Bacharel em jornalismo pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica do Paraná, Curitiba, em 1965, começa a pintar um ano antes. Também atua no meio teatral e literário universitário.
Espíndola apresenta o tema Bovinocultura em 1967, no IV Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, em Brasília. No mesmo ano é co-fundador da Associação Mato-Grossense de Arte, em Campo Grande, onde atua até 1972. Em 1973 participa do projeto e criação do Museu de Arte e Cultura Popular (que dirige até 1982) e colabora com o Museu Rondon, ambos da Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá. Em 1974 cria o mural externo, em pintura, granito e mármore, no Palácio Paiaguás, sede do governo estadual de Mato Grosso, e em 1983 é co-fundador do Centro de Cultura Referencial de Mato Grosso do Sul. Em 1979 colabora com o livro Artes Plásticas no Centro-Oeste, de Aline Figueiredo, que em 1980 ganha o Prêmio Gonzaga Duque, da Associação Brasileira de Críticos de Arte. Em 1986 é nomeado primeiro secretário de cultura de Mato Grosso do Sul, permanecendo no cargo até 1990. Em 1996 cria o monumento à Cabeça de Boi, em ferro e aço, com 8 m de altura, na Praça Cuiabá, Campo Grande.
Humberto Espíndola realizou várias exposições, no Brasil e em outros países. Ganha vários prêmios, incluindo o prêmio de melhor do ano da Associação Paulista de Críticos de Arte. Possui obras em museus como o Museu de Arte Contemporânea de Campo Grande, o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo e a Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Almir Eduardo Melke Sater
(Campo Grande, 14 de novembro de 1956) é um violeiro, compositor, cantor e ator brasileiro.
Nascido em Mato Grosso do Sul, desde os doze anos já tocava viola. Aos vinte anos mudou-se para o Rio de Janeiro para estudar Direito, mas desistiu da carreira de advogado, tornando-se um músico, motivado inicialmente por escutar no Largo do Machado uma dupla tocando viola caipira . Então dedicou-se ao seu estudo, tendo Tião Carreiro como mestre. Retornou à Campo Grande onde formou a dupla Lupe e Lampião com um amigo, adotando Lupe como nome artístico. Em 1979 foi para São Paulo, onde iniciou um trabalho com sua conterrânea Tetê Espíndola, acompanhando também a cantora Diana Pequeno.Gravou seu primeiro disco em 1980, contando com a participação de Tetê Espíndola, Alzira Espíndola e Paulo Simões. Fez parte da geração Prata da Casa, no início dos anos 80, sendo uma das principais atrações do movimento que juntou os maiores expoentes da música sul-mato-grossense.
Paralelamente, Almir estabeleceu duas ricas parcerias com Renato Teixeira e Sérgio Reis criando verdadeiras pérolas do cancioneiro regional-popular. Exímio violeiro, seu estilo caracteriza-se pelo experimentalismo, a utilização de diversas afinações diferentes e o resgate da música regional. Suas influências vão de Al Jarreau e Beatles às músicas mineira, andina e caipira/sertaneja tradicionais. Também toca violão e charango.
Helena Meirelles
(Campo Grande, 13 de agosto de 1924 — Campo Grande, 28 de setembro de 2005) foi uma violeira, cantora e compositora brasileira, reconhecida mundialmente por seu talento como tocadora da denominada viola caipira.
Sua música é reconhecida pelas pessoas nativas do Mato Grosso do Sul, como expressão das raízes e da cultura da região. Sua primeira apresentação profissional em um teatro foi quando tinha 67 anos, e gravou dois discos em seguida. Em 1993, foi eleita pela pela revista americana Guitar Player (com voto de Eric Clapton), como uma das 100 melhores instrumentistas do mundo, por sua atuação nas violas de seis, oito, dez e doze cordas.
Faleceu vítima de parada cardiorespiratória aos 81 anos, e deixou onze filhos.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Humberto Augusto Miranda Espíndola
Nascimento 4 de abril de 1943
Campo Grande
Estilo de arte: Bovinocultura
Ocupação: Jornalismo , Ciências e Letras...
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Conceição dos Bugres
Seu nome é Conceição Freitas da Silva.Nascida em 1914. Depois de sua morte em 1984, seu trabalho continuou sendo realizado pelo seu marido, depois por seu filho e atualmente por seu neto Mariano. Ocupação: Escultora Estilo de Arte : Escultura em madeira .No período de 1969 e 1972 surgiu, a partir de uma cepa de mandioca, a figura de um bugre, e a partir daí, uma das principais escultoras sul-mato-grossenses, quiçá do Brasil. Depois de sua morte, em 1984, seu trabalho foi continuado pelo marido, filho e agora, neto.
Seu nome é Conceição Freitas da Silva.Nascida em 1914. Depois de sua morte em 1984, seu trabalho continuou sendo realizado pelo seu marido, depois por seu filho e atualmente por seu neto Mariano. Ocupação: Escultora Estilo de Arte : Escultura em madeira .No período de 1969 e 1972 surgiu, a partir de uma cepa de mandioca, a figura de um bugre, e a partir daí, uma das principais escultoras sul-mato-grossenses, quiçá do Brasil. Depois de sua morte, em 1984, seu trabalho foi continuado pelo marido, filho e agora, neto.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
4 Mil Horas - Fake Number
Eu sei que vai chegar a hora de você partir
Eu também sei que vou ficar
esperando você voltar
Esperando que não seja o fim,
Pra você e pra mim
Enquanto estiver longe daqui, pense em mim
Que eu vou estar pensando em ti
Querendo fazer você voltar
Fecho os olhos te trago pro meu mundo
Faço de tudo pra te ter
Não são 4 mil horas que vão me fazer te esquecer
Esperando que não seja o fim,
Pra você e pra mim
Enquanto estiver longe daqui, pense em mim
Que eu vou estar pensando em ti
Querendo fazer você voltar
Por mais que a distancia não vá apagar o amor,
ela faz aumentar a dor
De não ter você aqui, poder te sentir
isso me mata cada vez mais
E a nossa historia não termina aqui
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Livro Dom Casmurro
Dom Casmurro
Machado de Assis
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Reprodução
Machado de Assis, em umade suas últimas fotos"Dom Casmurro", que teve sua primeira edição lançada em 1900, pode ser compreendido como a autopsicanálise de Bento Santiago, que viveu uma história de amor com final trágico. Emotivamente, encontra-se mutilado, pois acredita ter sido traído pela esposa, Capitu, e pelo melhor amigo, Escobar.Muitos anos após a morte dos dois, decidiu escrever um livro para se livrar dos fantasmas do passado, demonstrando definitivamente que não errou na atitude que tomou em relação à mulher e ao filho. A ação se passa aproximadamente entre 1857 e 1875, embora o livro tenha sido escrito na década de 1890.Na infância e adolescência, Bento de Albuquerque Santiago morava na rua de Matacavalos (Rio de Janeiro), com sua mãe viúva, dona Glória, a prima Justina, o tio Cosme e o agregado José Dias. Na casa ao lado, vivia Capitolina (Capitu), filha de Pádua e Fortunata. Ao contrário da família de Bentinho, os pais de Capitu são pobres. Mesmo assim, as crianças conviveram como amigos.À força no seminárioQuando Bentinho completou 15 anos, José Dias lembrou dona Glória da promessa por ela feita de enviar o filho para o seminário. Na verdade, procurava alertá-la para o perigo de envolvimento amoroso do menino com a vizinha. Mas Bentinho e Capitu já estavam apaixonados.De qualquer modo, foram separados pelo seminário, Bentinho tornou-se amigo de Escobar, outro seminarista sem vocação. Posteriormente, com a ajuda do mesmo José Dias e de Escobar, Bentinho conseguiu fazer a mãe desistir da promessa de torná-lo padre. Foi para São Paulo e formou-se em direito. Depois, voltou para o Rio e casou-se com Capitu. Escobar, por sua vez, casou-se com uma amiga dela, Sancha.De quem é esse filho?Os dois casais eram felizes e se tornaram muito amigos. Contudo, Bentinho e Capitu sentiam-se contrariados por não terem filhos. Dois anos mais tarde, nasceu um menino, chamado de Ezequiel. O menino crescia e Bentinho, sempre inseguro e ciumento, via nele a cara de Escobar. A partir de então, a amizade de Escobar por Capitu passou a alimentar as dúvidas de Bentinho.Escobar morreu afogado e as lágrimas de Capitu pelo morto deixaram Bentinho transtornado: pensou em suicidar-se, matar a esposa e, por fim, decidiu se separar dela. Mandou-a para a Suíça com o filho, onde ela morreria. Adulto, Ezequiel voltou ao Brasil, mas Bento não conseguia ver nele senão o retrato de Escobar.Ajustando as contas com o passadoFormado em arqueologia, Ezequiel partiu para o Egito, morrendo em Jerusalém. Solitário e angustiado, Bentinho passou a viver para o passado. Procurava reinterpretá-lo, construindo no Engenho Novo uma casa idêntica à de Matacavalos. Em seguida pôs-se a escrever sua autobiografia, para convencer-se da traição da mulher e para provar ao mundo que não agira mal ao recusar Ezequiel.Como bem ressalta o crítico literário Ivan Teixeira: "Até hoje, a maioria das pessoas só tem se preocupado em ressaltar a ambiguidade e dissimulação de Capitu, porque isso é o que Bentinho diz dela. Não se pode esquecer, porém, que 'Dom Casmurro' é um retrato de mulher feito pelo marido. Vem daí que aquela ambiguidade depende da maneira com que o marido a vê. E, além disso, sendo um retrato moral, jamais poderia ser preciso".Causa e perspectivaQual seria a motivação desse retrato? Bentinho precisava dessa justificativa para si mesmo, por não dispor de nenhuma prova concreta contra Capitu, a não ser a suposta semelhança entre seu filho e Escobar. Suposta, pois se trata da versão que o próprio Bentinho dá aos fatos.Todos os personagens só se tornam conhecidos do leitor pela sua perspectiva. Esse é o grande lance da obra: a escolha certa do foco narrativo. Mais uma vez citando Ivan Teixeira: "Ao inventar um narrador problemático, o romancista descobriu a chave para a densidade psicológica do romance e também para o seu efeito estético".
Machado de Assis
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Reprodução
Machado de Assis, em umade suas últimas fotos"Dom Casmurro", que teve sua primeira edição lançada em 1900, pode ser compreendido como a autopsicanálise de Bento Santiago, que viveu uma história de amor com final trágico. Emotivamente, encontra-se mutilado, pois acredita ter sido traído pela esposa, Capitu, e pelo melhor amigo, Escobar.Muitos anos após a morte dos dois, decidiu escrever um livro para se livrar dos fantasmas do passado, demonstrando definitivamente que não errou na atitude que tomou em relação à mulher e ao filho. A ação se passa aproximadamente entre 1857 e 1875, embora o livro tenha sido escrito na década de 1890.Na infância e adolescência, Bento de Albuquerque Santiago morava na rua de Matacavalos (Rio de Janeiro), com sua mãe viúva, dona Glória, a prima Justina, o tio Cosme e o agregado José Dias. Na casa ao lado, vivia Capitolina (Capitu), filha de Pádua e Fortunata. Ao contrário da família de Bentinho, os pais de Capitu são pobres. Mesmo assim, as crianças conviveram como amigos.À força no seminárioQuando Bentinho completou 15 anos, José Dias lembrou dona Glória da promessa por ela feita de enviar o filho para o seminário. Na verdade, procurava alertá-la para o perigo de envolvimento amoroso do menino com a vizinha. Mas Bentinho e Capitu já estavam apaixonados.De qualquer modo, foram separados pelo seminário, Bentinho tornou-se amigo de Escobar, outro seminarista sem vocação. Posteriormente, com a ajuda do mesmo José Dias e de Escobar, Bentinho conseguiu fazer a mãe desistir da promessa de torná-lo padre. Foi para São Paulo e formou-se em direito. Depois, voltou para o Rio e casou-se com Capitu. Escobar, por sua vez, casou-se com uma amiga dela, Sancha.De quem é esse filho?Os dois casais eram felizes e se tornaram muito amigos. Contudo, Bentinho e Capitu sentiam-se contrariados por não terem filhos. Dois anos mais tarde, nasceu um menino, chamado de Ezequiel. O menino crescia e Bentinho, sempre inseguro e ciumento, via nele a cara de Escobar. A partir de então, a amizade de Escobar por Capitu passou a alimentar as dúvidas de Bentinho.Escobar morreu afogado e as lágrimas de Capitu pelo morto deixaram Bentinho transtornado: pensou em suicidar-se, matar a esposa e, por fim, decidiu se separar dela. Mandou-a para a Suíça com o filho, onde ela morreria. Adulto, Ezequiel voltou ao Brasil, mas Bento não conseguia ver nele senão o retrato de Escobar.Ajustando as contas com o passadoFormado em arqueologia, Ezequiel partiu para o Egito, morrendo em Jerusalém. Solitário e angustiado, Bentinho passou a viver para o passado. Procurava reinterpretá-lo, construindo no Engenho Novo uma casa idêntica à de Matacavalos. Em seguida pôs-se a escrever sua autobiografia, para convencer-se da traição da mulher e para provar ao mundo que não agira mal ao recusar Ezequiel.Como bem ressalta o crítico literário Ivan Teixeira: "Até hoje, a maioria das pessoas só tem se preocupado em ressaltar a ambiguidade e dissimulação de Capitu, porque isso é o que Bentinho diz dela. Não se pode esquecer, porém, que 'Dom Casmurro' é um retrato de mulher feito pelo marido. Vem daí que aquela ambiguidade depende da maneira com que o marido a vê. E, além disso, sendo um retrato moral, jamais poderia ser preciso".Causa e perspectivaQual seria a motivação desse retrato? Bentinho precisava dessa justificativa para si mesmo, por não dispor de nenhuma prova concreta contra Capitu, a não ser a suposta semelhança entre seu filho e Escobar. Suposta, pois se trata da versão que o próprio Bentinho dá aos fatos.Todos os personagens só se tornam conhecidos do leitor pela sua perspectiva. Esse é o grande lance da obra: a escolha certa do foco narrativo. Mais uma vez citando Ivan Teixeira: "Ao inventar um narrador problemático, o romancista descobriu a chave para a densidade psicológica do romance e também para o seu efeito estético".
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Hori (Fiuk)
Demorei muito p/ te encontrar
Agora eu quero só vc
Teu jeito todo especial de ser
Eu fico louco com vc
Te abraço e sinto coisas que eu n sei dizer
Só sinto com vc
Meu pensamento voa de encontro ao teu
Será que é sonho meu
Tava cansado de me preocupar
Quantas vezes eu dancei
E tantas vezes que eu só fiquei
Chorei, chorei
Só uma parte da muisica pq duvido se vcs n conheçe o resto!Né
Agora eu quero só vc
Teu jeito todo especial de ser
Eu fico louco com vc
Te abraço e sinto coisas que eu n sei dizer
Só sinto com vc
Meu pensamento voa de encontro ao teu
Será que é sonho meu
Tava cansado de me preocupar
Quantas vezes eu dancei
E tantas vezes que eu só fiquei
Chorei, chorei
Só uma parte da muisica pq duvido se vcs n conheçe o resto!Né
domingo, 16 de maio de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
quarta-feira, 5 de maio de 2010
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quarta-feira, 14 de abril de 2010
O que vai ter nesse blog!!!
Este blog é especificamente para a turma jovem!
Vai ter fotos,musicas e videos ineditos tudo para a sua diversão!
Falem para os amigos que iram gostar.
virem meus seguidores.
De: Geovana
bjs *--*
Vai ter fotos,musicas e videos ineditos tudo para a sua diversão!
Falem para os amigos que iram gostar.
virem meus seguidores.
De: Geovana
bjs *--*
Assinar:
Postagens (Atom)